Combateu na Judeia, esteve em Jerusalém, talvez,
quem sabe?, tenha pisado os mesmos caminho por onde passaria Jesus a pregar a
fé e os desígnios de Deus, talvez acreditasse também na salvação dos homens
pela sua fé, talvez se tenha deixado morrer para parar o ódio e a morte da sua
geração, talvez os astros não lhe tenham sido favoráveis, mas, tal como Jesus
Cristo, foi morto pela insensatez e injustiça dos homens, mas de certeza
que também foi amado por aqueles que o souberam compreender e tão amado foi,
por alguns, que não tiveram forças para continuar a caminhada quando foram
privados da sua companhia.
Comparo Marco António a Espártaco a quem os
desígnios da vida deram honra e glória mas não conseguiram salvar da dor e do
sacrifício da sua própria vida e da de dezenas de milhares de companheiros seus
que morreram crucificados porque nele acreditaram e não quiseram que lhe
profanassem o corpo na hora em que tudo acaba para nós havendo os que, tal como
ele, deixam novas janelas de esperança para os que renascem destes exemplos e
com eles se conseguem impor às nações e ao mundo que só muda para melhor se os
ventos da mudança soprarem vindos daqueles que não deixam dúvidas mas nos
deixam muita saudade.
O exemplo do que agora acabo de falar vem da sua
própria luta, quando combateu o rei Herodes, depois da batalha ele o admirou
pela sua coragem e o achou tão digno que acabou designando-o rei concedendo-lhe
todo o seu reino, penso que nenhum outro general Romano daria um reino a um seu
inimigo mas Marco António via no povo da Galileia, onde travou vários combates,
um povo diferente pela sua determinação de luta por aquilo em que acreditavam e
foi mesmo contra a vontade de Cleópatra, a quem não foi capaz de negar a sua
própria vida, que ele ombreou por gestos como estes, chegando mesmo a oferecer
em casamento a sua própria filha, Antónia, para mostrar que seus desejos de paz
eram puros e verdadeiros conseguindo ser o único general que foi amado até
pelos seus próprios inimigos que sempre o sentiram na frente das batalhas mais
ferozes de braço erguido e empunhando a sua espada mostrando que era diferente
de todos os outros generais que ficavam a várias centenas de metros da batalha
dando as suas ordens através de estafetas e que se esgueiravam para paragens
mais calmas se a batalha não lhes fosse favorável, isto aconteceu com Octávio
na batalha de Filipos onde Marco António venceu Brutus mas chorou perante o seu
corpo inanimado pois lembrou que tinham sido colegas e amigos na sua juventude
e lembrou-se do que ele sempre lhe dizia, Brutus afirmava que Marco António era
um predestinado e dizia isto porque lhe reconhecia o valor e a nobreza de
sentimentos, no dia anterior a batalha derradeira escreveu-lhe uma carta
dizendo que a batalha que se aproximava seria a sua derradeira batalha pois
sabia que Marco António não se deixaria vencer e que os Deuses estariam com ele
em todos os combates e que ele só seria derrotado pela traição ou pela sua
crença que o levava a acreditar demais nos que se diziam seus amigos e foi
assim que o próprio rei Herodes se aliou a Octávio para o combater durante os
seus dias de derradeira glória.
Mas não é apenas de tudo isto que quero falar, é de
Marco António, de suas origens, dos seus amores, dos seus descendentes, dos seus feitos e do seu
tempo, quero falar de tudo isso fazendo-me conhecedor da história, fazendo um
mergulho, de corpo e alma, no passado glorioso desse intrépido guerreiro que
sabia agradar a todos que com ele se relacionavam mas era invejado por todos os
que gostariam de igualar os seus feitos e a sua glória e que ficavam
petrificados pela inveja quando as mulheres e o povo o comparava ao Deus Dioniso e diziam que
ele era descendente de Hércules.
Vou iniciar a minha caminhada a partir do contacto
histórico com seu Avô o intrépido e convicto advogado e político que se
defendia pelo dom da palavra mas que acabou as mãos da ditadura que não
suportava as suas pertinência, por
último lembro que nas veias de Marco António corria sangue de César pois sua
Mãe Júlia César era prima em terceiro grau de Júlio César sendo o seu bisavô, Sextus
Julius Caesar irmão do bisavô de César, Lucius Julius Caesar.
Um dia publicarei a verdadeira historia de Marco Antonio que anda perdida no meu computador há varios anos e tem factos que muito poucos conhecem, falarei das suas cinco esposas, das suas amantes, dos seus filhos, das suas batalhas, dos seus amigos e dos seus maiores momentos de glória.
Um dia publicarei a verdadeira historia de Marco Antonio que anda perdida no meu computador há varios anos e tem factos que muito poucos conhecem, falarei das suas cinco esposas, das suas amantes, dos seus filhos, das suas batalhas, dos seus amigos e dos seus maiores momentos de glória.
Sem comentários:
Enviar um comentário